É comum usarmos o alho na nossa alimentação para temperar e deixar a comida ainda mais saborosa. Mas a verdade é que o alho tem propriedades que vão além do paladar.
Utilizado desde a antiguidade, o alho tem o potencial de amenizar as dores na garganta, gripes, resfriados, infecções do aparelho respiratório, bronquite, problemas de pele e hipertensão.
Seus compostos também estimulam a secreção de enzimas digestivas, reduzindo a formação de toxinas intestinais, além de possuírem ação antioxidante, que combatem os radicais livres e o envelhecimento.
Por ser hipocolesterolêmico, diminui a formação de placas ateromas, impedindo que o colesterol se fixe na parede dos vasos sanguíneos. E tem mais, os compostos sulfurados presentes no óleo do alho trazem benefícios ao metabolismo das gorduras, aumentando o colesterol do bem (HDL) e diminuindo o LDL, o colesterol ruim.
Estudos recentes têm apontado que o alho conta com princípios ativos capazes de inibir a ação das nitrosaminas, uma substância tóxica que está associada ao câncer de estômago. Pesquisas também têm demonstrado benefícios para a prevenção e tratamento do cancro da mama e da próstata.
Com tantos benefícios, não é à toa que muita gente, desde a antiguidade, tenha o hábito de engolir o alho – o que não é nada agradável. A boa notícia é que hoje em dia a substância pode ser encontrada em cápsulas com o óleo de alho, que concentra ainda mais os benefícios do alimento.
No entanto, é preciso estar atento quanto à dosagem correta da substância. O consumo elevado do óleo de alho pode levar à irritabilidade da mucosa gástrica ou má digestão. A dica é conversar com seu médico ou nutricionista e ver a melhor forma de incluir o óleo de alho na sua alimentação.
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