Ela prolonga a saciedade e, daí, facilita o emagrecimento. Por outro lado, se consumida em excesso, pode elevar o risco de tumores e doenças cardiovasculares. Por isso, vale questionar até que ponto aumentar a porção.
Há anos a proteína carrega a fama de ser um nutriente pró-emagrecimento. Na absorção das proteínas, ocorre um aumento no gasto de energia corporal, maior do que o provocado por carboidratos e gordura. Se o organismo trabalha a mais, também torra calorias. O segredo da dieta hiperproteica, contudo, está ligado à redução dos carboidratos, o que propicia uma queima dos estoques de gordura. Sem o excesso deles, essas reservas são destruídas. Além disso, a queima libera substâncias que atuam no sistema nervoso, aumentando a saciedade.
Apesar dessa vocação para promover sensação de barriga cheia, a dieta farta em proteína está saindo de moda. Saciedade por saciedade, é preferível recorrer às fibras. Essas substâncias fornecidas por frutas, verduras, legumes e cereais integrais também passam devagarinho pelo estômago e, mais do que isso, estabilizam o funcionamento do intestino, facilitando a tarefa de enxugar as medidas.
Os experts em nutrição acreditam que não é preciso exagerar em um único nutriente (proteína ou qualquer outro) para emagrecer — em curto prazo, isso pode até dar certo, mas cobra um preço e tanto da saúde. A dica é equilíbrio.
Qual a quantidade de proteína que devo consumir?
15 g
É a quantidade de proteínas do café e do lanche da manhã para quem pesa 60 quilos. Aposte, por exemplo, em torradas com requeijão, iogurte e castanhas.
35 g
O almoço é a hora de rechear o prato com o nutriente, que também deve entrar no lanche da tarde. Arroz com feijão, peixe, brócolis cozidos e salada verde compõem um bom pedido.
10 g
À noite, falta pouco para alcançar a recomendação de ingestão diária do nutriente. Quer uma sugestão? Vá de sopa de ervilha com torradinhas.
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