Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
Estimativa de novos casos: 52.680 (2012)
Número de mortes: 12.852, sendo 147 homens e 12.705 mulheres (2010)
Fonte: http://www2.inca.gov.br
É sabido que o estilo de vida é fator determinante para o desenvolvimento de câncer entre outras doenças. E quando falamos de estilo de vida não estamos falando somente do que comemos ou bebemos, além das práticas saudáveis como dormir cedo ou praticar atividade física. Estilo de vida está relacionado ao ambiente onde você vive, como se relaciona com as pessoas, mas quero chamar a atenção para uma questão à vitamina D.
A vitamina D não é uma vitamina, mas sim um hormônio. E tem sido considerado um dos maiores fatores de proteção contra o câncer de mama e outros. Para produzir vitamina D é necessário tomar sol pelo menos quatro vezes por semana no período das 12 as 14 h. É neste horário que o organismo consegue absorver os raios UVB responsável pela conversão da vitamina D inativa em ativa.
O tempo de exposição ao sol depende da cor da pele, negros precisam se expor por 30 min., pardos por 20 min. e brancos (caucasianos) por 15 min. Outro fator a ser considerado é a idade, idosos por possuírem a pele enrugada precisar de mais tempo de exposição. Neste caso sugerimos que idosos façam a suplementação, mas não abram mão de se expor pelo menos 15 min. um tempo muito longo de exposição pode aumentar o risco para câncer de pele não melanoma segundo pesquisas.
A exposição também precisa ser feita sem fatores de proteção como protetores e bloqueadores solares, além de roupas de manga longa. Quanto mais exposto o corpo tiver melhor será a produção de vitamina D. Pesquisas feitas no Canada e Costa Rica demonstraram que a exposição ao sol reduziu em 30 % o risco de câncer de mama, colo uterino, ovário, próstata, leucemia entre outros da população da Costa Rica quando comparados aos Canadenses.
Mesmo vivendo em um país com abundância de luz solar, segundo o IBGE 70 % da população Brasileira encontra-se com níveis de vitamina D abaixo do recomendado. Duas são as maneiras de corrigir esta deficiência, através da exposição ao sol como citado anteriormente ou através de suplementação.
Sugiro suplementar no seguinte esquema:
Caso seja diagnosticada a deficiência use 7.000 UI (Unidade Internacional) ao dia durante três meses, refaça o exame e se corrido trabalhe com dose de 2.000 UI para manutenção. Se a deficiência ainda persistir repita o tratamento.
Se você não estiver com deficiência também pode tomar uma dose de 2.000 UI diariamente para não correr o risco de entrar em deficiência, agora estamos iniciando o período de muita exposição ao sol, mas muitos que não gostam de sol procuram uma sombra e acabam não recebendo os benefícios da luz solar.
Outubro rosa acabou, as campanhas do governo só voltam no ano que vem. Agora é sua hora de colocar em prática um estilo de vida saudável e colher todos os benefícios que estão a sua disposição.